Para uma viagem completa, um passeio pela Baía de Paraty, deve ser feito. Se o tempo estiver chuvoso, então fica um motivo para você retornar a esta cidade tão especial.
Como gosto muito de mar, este foi o passeio que tive maior expectativa em fazer e não me decepcionei. Alguns relatos que li diziam que as escunas tem muvuca e bagunça, mas por indicação da Olívia escolhemos a escuna da Melão VI, super organizada e tripulação atenciosa.
Escuna Melão VI
Ela fica do lado esquerdo do píer, uma das últimas. O valor por pessoa é de 25 reais. Aceita cartão de crédito e débito. Possui música ao vivo, voz e violão, com repertório bacana incluindo bossa, samba e mpb. Show de bola!
Daqui partem as escunas para os passeios
As escunas saem do píer as 11h e retornam as 16h, assim você pode aproveitar para dormir até mais tarde ou, conhecer Paraty sem tantos turistas. Você pode levar algo para lanchar, mas sugiro almoçar no barco mesmo, embora o valor não seja tão barato é muito mais prático. Não é permitido fumar na escuna. Por favor, obedeça!!!
Barcos para alugar
Além das escunas, há os barcos alugados por hora, então pra quem vai sozinho é muito mais caro. Pra quem vai em família ou grupo, desfrutará de privacidade e comodidade.
Agora vamos embarcar? Mas antes, vamos conhecer um pouco da Baía da Ilha Grande. Esta é uma das maiores baía do Brasil. Em ordem de tamanho, as três maiores baía do Brasil são: Baía de Todos os Santos ( Bahia), Baía da Guanabara (Rio de Janeiro) e Baía de Camamu (Bahia). Em seu interior há outras baías menores: Sepetiba, Mangaratiba, Jacuacanga, Ribeira e Paraty. Esta última, possui cerca de 65 ilhas e por ser uma baía fechada abrigada do mar aberto, proporciona um passeio agradável e seguro.
Agora sim, vamos navegar…
Ilha Comprida
São 12mt de profundidade propício para mergulho e observação de peixes com auxílio de máscaras que podem ser alugadas por 15 reais e utilizada em todo passeio. De fato a água é claríssima, mas não aluguei nada não e fui nadar até um píer junto a uma casa que parecia abandonada e fiquei tomando sol, quando um tripulante gritou do barco que ali havia cachorros. Eu rapidamente pulei no mar! A ilha pertence ao comerciante e hoteleiro Eduardo Pace Junior, proprietário da Pousada Antígona e dos saveiros Antígona, Tethys e Caminante.
Passamos pela ilha da Bexiga cuja concessão é do navegador Amyr Klink. O nome remete à época da epidemia de varíola. Nesta ilha os doentes eram isolados.
Ilha da Bexiga
A primeira parada é na Praia da Lula.
Praia da Lula
Aprendi que os ventos definem a temperatura e a claridade da água: os ventos sul e sudoeste sujam e esfriam a água, enquanto que os de leste e norte,esquentam e limpam a água. Mas, esqueça isso… rsrs. Se jogue! Ou se preferir vá de bote que te deixa na areia da praia.
Praia da Lula- banho de mar e de sol
Ficamos uns 45 min e partimos pra outra praia. São tantas ilhas, uma mais linda que a outra…
Ilha Catimbau
Essa daí de cima, é a Ilha Catimbau que pertence ao Sr. Pérsio Freire. Aí funcionava o restaurante Eh Lahô que se mudou para Ponta Grossa na Praia do Boré. Navegando um pouco mais, chegamos na Ilha Comprida. Prosseguimos o passeio depois de uns 40 min no local.
Ilha da Pescaria
Uma pausa para o almoço por volta das 14h, na Ilha da Pescaria, quando estavámos quase nos esvaindo de fome.
Estrogonofe de frango
O pedido é feito logo no início do passeio. Uma dica: se você estiver sozinho e conseguir uma companhia, faça os pedidos numa mesma comanda pois assim, o couvert artístico de 15 reais será dividido.
Um detalhe cheio de estilo.
E o que me chamou atenção, é uma casa em plena ilha sem cerca ou muro, mas com um portão estiloso! Pertence ao Sr. Cid Ribeiro de São Paulo, que nela mantém casa de veraneio com piscina, jardim, heliporto e rampa para lancha. Acesso restrito ao proprietário e seus convidados.
E o passeio continua…
Escunas na Praia Vermelha
Agora, chegamos na Praia Vermelha, assim chamada por causa da cor da areia.
Praia Vermelha
Praia Vermelha- vontade de ir embora? Nenhuma!
É a vida! É bonita e é bonita!
Retornamos a Paraty curtindo o balanço do mar e o som da voz e violão.
Eu sair da rodoviária do Rio de Janeiro, onde peguei um ônibus da empresa Costa Verde. O trajeto é muito lindo e vai margeando o litoral pela rodovia Rio/Santos. No post Paraty – como chegar e onde ficar explico direitinho o trajeto.
Me hospedei no Hostel Che Lagarto e recomendo. Logo acima, coloquei o link, se você quiser saber como foi minha experiência, é só acessar. Mas existem diversas opções, basta :