Quem esteve em Salvador há uns 2 anos, vai notar a mudança estética em nossa orla, desde o Subúrbio, em São Tomé de Paripe, até Itapuã. De fato, a orla marítima ganhou nova cara, sendo hoje, muito mais frequentada pela população e recebendo vários eventos culturais ao longo do ano. Vou mostrar um pouquinho desta “requalificação” em dois pontos da orla: no Rio Vermelho, famoso pela boemia, e Piatã, point dos esportistas.
Aproveitamos a inauguração da reforma do Rio Vermelho e fomos numa sexta a noite. Muita agitação. Os bares próximo ao tabuleiro da Dinha, estavam lotados. A fila para o acarajé, enorme, e a Igreja de Santana, iluminada. A casa de Iemanjá continua no mesmo lugar, ao lado da Paróquia de Sant’ana. Aqui todos os anos no dia 2 de Fevereiro, acontece uma das grandes festas religiosas da Bahia, onde católicos e adeptos do candomblé veem reverenciar a Iemanjá.
Igreja Nossa Senhora Santana |
Andamos mais um pouco em direção ao Largo da Mariquita, passando pelo beco do Boteco do França, local simples, porém famoso, vive lotado aos finais de semana. A praça com o monumento, foi reformada, inclusive, o próprio monumento que estava todo pichado, ganhou destaque. Eu nem sabia que monumento era aquele, mas pude ler na placa: “Homenagem ao navegador genovês, Cristovão Colombo…”
Monumento Cristovão Colombo |
Atravessamos a pista e chegamos no Largo da Mariquita. Outra espaço! Antes, era um estacionamento tomado por moradores de rua e drogados. Alguns, bem poucos, ainda rondam por lá, mas agora as famílias podem levar seus filhos para brincar e é possivel curtir uma das músicas ao vivo de um dos barzinhos. A garotada adepta ao skate está lá em peso, rsrs…
Largo da Mariquita |
Uma sugestão é chegar cedo ao Rio Vermelho para ver o pôr do sol, sentar em um dos barzinhos próximo a Cira e comer um acarajé e depois, caso queira, ir a um dos restaurantes citados acima.
Local para estacionar, não é fácil, por isso tenha paciência.
Local para estacionar, não é fácil, por isso tenha paciência.
Sabemos que o Rio Vermelho tem uma tradição boêmia e uma noite agitada com vários bares e restaurantes agradáveis e para todos os gostos e bolsos. Vou citar alguns:
Varanda do Sesi, música ao vivo
Como não queríamos ficar ali no Rio Vermelho subimos pra Itapuã. Ao passarmos por Piatã, vimos os quiosques, recentemente inaugurados, e resolvemos parar e conhecer. Sentamos no Dona Flor e pedimos uns petiscos: bolinho de bacalhau e arrumadinho. A comida precisa melhorar para ser condizente com o preço. O ambiente muito tranquilo e agradável. Alguns quiosques oferecem música ao vivo aos finais de semana.
Nesta área havia muitas crianças e algo que me chamou atenção e não perdi a oportunidade em fazer foi: andar de patins. Minha mãe me incentivou e fui… aluguei um par e relembrei meus 12 anos, em que, praticamente não saia do Parque de Pituaçu, brincando com meus primos nas pistas de skate e de patins. Naquela época, era algo tão barato, me lembro que custava 50-60 reais o equipamento. Hoje, é uma fortuna! Pois bem, o aluguel por uma hora custa 10 reais. Vale muito a pena. Indico a Point dos Patins (sexta, sábado e domingo). Eles tiveram uma iniciativa muito boa e simples, trazer as pessoas para a orla de Piatã para andar de patins e a coisa tem dado certo. Finais de semana fica bem movimentado o local. Agora, fique atento aos carros, pois como ali é estacionamento, e a galera que patina, as vezes, tá aprendendo e não observa os veículos passando. E nao deixe de tomar uma quedinha, faz parte do aprendizado, eu tomei a minha, rsrs…
Enfim, a orla de Salvador está aí para ser usada e assim tem sido, embora é importante não descuidar da segurança. Nos locais citados no texto vi policiais militares, porém não posso afirmar que é constante. Evite andar com objetos que chama atenção e de valor. Evite locais ermos e qualquer anormalidade comunique à Polícia.
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2 comentários em “Do Rio Vermelho a Piatã, nova orla de Salvador”
Vou tentar! Vlw pelas dicas!
Vamos juntas… se uma cair, a outra segura…rsrs.