Museu de Arte Latino-Americana MALBA

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O Museu de Arte Latino-Americana (MALBA) é destacado como um dos mais intrigantes da cidade, contendo a coleção de arte da Fundação Costantini. Com cerca de 400 obras, incluindo pinturas, esculturas, gravuras, fotografias e objetos, o museu apresenta obras significativas de renomados artistas latino-americanos do século XX.

Na Coleção Costantini destacam-se as obras de: Frida Kahlo, Roberto Matta, Diego Rivera, Joaquín Torres-García, Antonio Berni, Jorge de la Vega, Tarsila do Amaral, Pedro Figari, Lygia Clark e Guillermo Kuitca.

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Abaporu de Tarsila do Amaral

Pedro Figari retratou a cultura afro uruguaia representada no candombe como uma das facetas da cultura rio-platense que em seu imaginário excluía a negritude de suas narrativas. Ainda que a cultura negra esteja sendo apresentada por artistas brancos, cabe aí uma reflexão crítica que parte de um interesse pelo exótico e alcança o sentido político da arte que proporciona conexões entre o processo afrodiásporico e o sistema escravagista.

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Candombe de Pedro Figari, 1921

Outra obra do MALBA que me fez parar e pensar foi La Gran Tentación de Antonio Berni en la cual podemos ver os esplendores e as misérias da sociedade de consumo.

Com esta obra de arte fiz uma digressão com o livro Sociedade de Consumo de Jean Baubrillard em que o autor argumenta que a sociedade contemporânea é caracterizada pela obsessão pelo consumo, onde os objetos materiais não têm apenas valor de uso, mas também um valor simbólico e de status. Essa análise continua relevante na contemporaneidade, onde o consumismo é uma característica central da cultura global.

O museu é lindo e as exposições são muito interessantes. Possui café e restaurante. O ingresso você compra na hora.

Quando fui, pude conhecer um pouco do trabalho da artista Cecília Vicuña com o título Sonhando com a Água, uma Retrospectiva do Futuro (1964-…).

Trata-se da exposição mais completa dedicada até hoje à poetisa, artista visual e ativista feminista Cecilia Vicuña (Santiago do Chile, 1948). Oferece uma leitura da obra de Vicuña na América do Sul e analisa sessenta anos de sua produção, destacando seus vínculos com seu país natal, a Argentina, a cordilheira dos Andes, a memória têxtil pré-colombiana, as lutas feministas e o erotismo, bem como as demandas por autodeterminação das comunidades indígenas.

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