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Já Fui de Bike: passeio de bike em Salvador

Já Fui de Bike: passeio de bike em Salvador

Escrito por Vaneza Narciso | Atualizado em:

Já pensou em conhecer Salvador montado numa magrela? Pois é, esta é a proposta do Já Fui de Bike, ideia do Daniel e que prontamente quis conhecer. Vou explicar para você como funciona. Enquanto acompanha o trajeto, por favor, observe uma Salvador com outros olhos e de diferentes ângulos.


Agendei o passeio para um domingo, ás 9h, com saída no Largo do Campo Grande. Cheguei bem cedo e aproveitei para andar pela Praça e tirar algumas fotos. Já escrevi sobre esta praça aqui.

Detalhes do Monumento ao Dois de Julho

As estátuas da Praça

Esta imagem está de cabeça pra baixo…
Embora a Praça seja linda, tenha cuidado.  Observe ao redor se há policiamento. Caso contrário, não fotografe!
 
Antes de começar a pedalar, o Daniel nos passou algumas instruções de segurança, sinalização e funcionamento da bicicleta. Demos uma voltinha na Praça para nos adaptar e seguimos nosso trajeto: Corredor da Vitória, Avenida Sete de Setembro, Rua Chile, Praça Municipal e Rua Carlos Gomes ( Largo Dois de Julho).

Vamos pedalar galera!!!

ciclofaixa do Corredor da Vitória
Foto: retirada do site Já Fui de Bike

Ah se toda Salvador fosse assim…
Ah se todas as ruas de Salvador fossem como a do Corredor da Vitória… Árvores centenárias que resistem ao tempo por força de Lei. 

Entramos no Hotel Sol Vitória Marina para tirar algumas fotos e admirar esta vista. Descobrir um tal de píer bar chamado Mahi Mahi em que se paga R$30 para descer num teleférico e usufruir da piscina e do toboágua. Lá embaixo você paga pelo que consumir. Este é o metro quadrado mais caro de Salvador e uma das razões é esta:

Píer Bar Mahi Mahi do Sol Marina Vitória
Continuamos pela ciclofaixa do Corredor da Vitória, até a Igreja da Vitória , provavelmente a primeira igreja de Salvador e foi reformada em uma contrapartida com a permissão da construção da Mansão Wildberger que fica logo atrás da Igreja. Ao lado da Igreja encontramos a Vila Brandão. Nunca tinha ouvido falar! É uma comunidade formada há 50 anos, por Antônio Florentino da Silva e todos os moradores se conhecem.

Vila Brandão, encarar esta escadaria com bike tá difícil…rsrs

Yatch Clube da Bahia e no alto a Igreja de Santo Antônio da Barra

trabalhador da construção da Mansão Wildberger… eu esqueceria de voltar a trabalhar!
Voltamos pelo Corredor da Vitória e destacamos alguns prédios importantes da nossa cidade, como: a residência Universitária da UFBA, o Museu Carlos Costa Pinto, o Museu de Arte da Bahia e Museu Geológico. Não entramos em nenhum deles, pois estavam fechados devido ao horário, mas acho que o passeio poderia ser feito à tarde e contemplar a visita a um destes museus.

Passamos pelo Campo Grande novamente e tivemos a grata surpresa de conhecer Jota Souza, um baiano de Macaúbas que traçou um roteiro ambicioso: chegar até a Romênia. Detalhe: de bike. Algumas partes da viagem serão feitas de avião, mas ela já saiu de Macaúbas, interior da Bahia a 673km de Salvador, de bicicleta. Minha amiga perguntou onde estava a bandeira do Brasil. Ele disse que iria levar a bandeira da Bahia e já havia conseguido a bandeira da Romênia.

Jocenilton Santos, de Macaúbas  (Bahia) para o mundo!
“Quem ler, Pedala
Quem ler, Viaja”

Foto: retirada do site Já Fui de Bike

Depois desta interação, partimos para o Largo dos Aflitos que recebe este nome por causa da presença da Capela do Senhor dos Aflitos, que ainda hoje pode ser encontrada no local, já transformada na Igreja do Senhor Bom Jesus dos Aflitos.
A construção do templo data de 1748, somando assim 258 anos de existência. A igreja bissecular teve a sua construção concluída em 1824.
O Chafariz da Cabocla, que também fica em frente ao Quartel também é todo feito em mármore carrara. É uma reprodução da escultura em bronze que fica no Campo Grande em homenagem ao Dois de Julho, e foi um presente da Companhia do Queimado, em comemoração pelo Centenário da Independência da Bahia.

Fomos ao mirante dos Aflitos que no primeiro momento, não é atrativo e dá um certo medo, pois está pouco movimentado. Mas, durante o dia o local é frequentado por moradores da região e havia muitas crianças. Avistamos a Gamboa de Baixo e suas casinhas em cascata e a Avenida Contorno ( Av. Lafayete Coutinho). E logo abaixo do mirante tem uma boate.

Avenida Contorno, Gamboa de Baixo e a Baía de Todos os Santos
Criança tem é história. Esses daí, nos contaram como quase ia caindo de altura enoorme e foi salvo pelo tio…rsrs

Ainda deu tempo de visitar o Passeio Público que por sinal, merece uma atenção maior das autoridades. Aqui, temos o Teatro Vila Velha formado em 1964 por alunos dissidentes da UFBA e conta com apresentações regulares.


achei esse banco, no Passeio Público,  super charmoso

Passeio Público

Teatro Vila Velha, revelou grandes artistas como exemplo, Lázaro Ramos.
Daí, voltamos para a Avenida Sete, uma das  ruas mais movimentadas de Salvador. Foi palco de acontecimentos históricos e possui vários prédios antigos. Esta avenida começa na Barra e vai até o Edifício Sulacap, na Ladeira de São Bento. Foi idealizada durante o governo de José Joaquim Seabra seguindo os moldes do “urbanismo demolidor” parisiense de Haussmann.


Como era domingo pela manhã, comércio fechado, trânsito tranquilo. Mas durante a semana é uma confusão e eu não aconselho a realização deste passeio. Logo depois do Colégio São Bento, uma descida em que precisamos usar os freios e ter atenção com os pedestre.

Avenida Sete de Setembro
Foto: retirada do site Já Fui de Bike 

A ladeira de São Bento
Paramos no Cine Glauber Rocha Espaço Itaú e observamos a Igreja da Barroquinha que foi reformada recentemente. A Igreja da Nossa Senhora da Barroquinha, construída entre 1722 e 1726, foi quase destruída por um incêndio em março de 1984 e se encontrava num estado de grande degradação. Considerada uma matriz do sincretismo religiosa da capital baiana, as ruínas da antiga Igreja Nossa Senhora da Barroquinha, deram origem ao Espaço Cultural da Barroquinha através do projeto da FGM (Fundação Gregório de Mattos).

No passado, a igreja da Barroquinha, além de um templo católico, era um espaço ligado às tradições das nações africanas, sendo frequentada por mulheres “nagô-iorubás”, da nação Ketu e pela população e trabalhadores locais. 

E nossa pedalada continua rumo ao Elevador Lacerda passando pela Rua Chile, aquela que foi a rua mais luxuosa de Salvador, e hoje sofre o abandono e a degradação. Chegamos ao Elevador Lacerda para desfrutar não só da vista, mas de um saboroso sorvete da Cubana, sabor amarena. Me viciei neste sorvete e não consigo escolher outro. O nosso instrutor Daniel, também foi apresentado ao novo sabor  e gostou muito.
Sorvete de amarena na Cubana
Foto: retirada do site Já Fui de Bike 

Foto: retirada do site Já Fui de Bike

Minha amiga Fernanda Anjos
Foto: retirada do site Já Fui de Bike 

Forte completamente fora d’água

Praça Municipal

Do Elevador dá pra ver a Ponta do Humaitá e o Forte de Mont Serrat
E retornamos pela Rua Carlos Gomes para saborear um dos pestiscos mais inusitados que já provei: pastel de feijoada. O local: Líder bar e restaurante no Largo Dois de Julho. Este bar é antiguíssimo e muito frequentado pelos moradores do Centro. Os pratos são convidativos, entre eles, o Filé Negro.

Foto: retirada do site Já Fui de Bike

pastel de feijoada

quibão
E assim, fechamos nosso passeio de bike por Salvador, por volta do meio dia,  na maravilhosa companhia do instrutor de bike Daniel e minha amiga Fernanda.


Melhor dia pra realizar este passeio? Domingo!


Valor do passeio Rota da Independência: R$70
A empresa trabalha com aluguel de bicicletas. Se você está num hotel e quer alugar uma bicicleta, o Daniel leva a bike até você. Eles montam também roteiros personalizados em horários flexíveis.
Telefone: 71 4141.6993


Confira o percurso:





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