Anne Frank – Vidas Paralelas, é um excelente filme na Netflix sobre como o holocausto afetou a vida das pessoas durante a Segunda Guerra Mundial e como a jovem Anne Frank se tornou o ícone da resistência do Holocausto.
Anne Frank
Annelies Marie Frank nasceu na Alemanha e sua família mudou-se para Amsterdã ao perceber o crescimento do movimento antisemitista. Já em Amsterdã levaram uma vida normal por alguns anos.
Mas com o avanço da ocupação nazista, sua família passa a viver num quarto secreto onde Anne escreve seu diário. Com a invasão alemã, milhares de judeus são deportados para campos de concentração. Anne Frank morreu em Fevereiro de 1945 aos 15 anos no campo de Bergen Belsen, Alemanha.
O diário de Anne foi salvo por uma mulher chamada Miep Gies e o único sobrevivente da família foi o pai, Otto Frank, que buscou publicar o diário que se tornou um dos livros mais traduzidos no mundo e adotado em muitas escolas da Europa. Por isso, o filme traz os trechos marcantes do diário através da leitura dramatizada da atriz Helen Mirren.
Vidas Paralelas
Escutar os depoimentos das cinco mulheres que viveram na mesma época de Anne Frank e sobreviveram aos campos de concentração, é muito enriquecedor. Pois nos faz refletir em como o ser humano tem uma capacidade de seguir com suas feridas, reconstruir sua vida, embora o passado esteja tão próximo. Além disso, é interessante observar como as futuras gerações são afetadas pelo holocausto.
Países que são apresentados no filme
No filme, uma jovem viaja pelos países que foram ocupados pelos nazistas durante a Segunda Guerra, em busca de respostas ás questões sobre o holocausto. Portanto, é importante notar, como as guerras mundiais deixaram marcas indeléveis nestes países e como se preservou os horrores da guerra para que gerações futuras pudessem fazer suas reflexões.
Vamos aos locais citados no filme Anne Frank – Vidas Paralelas
Holanda
Foi em Amsterdam que Anne Frank passou parte da sua infância e adolescência num quarto escondida. Hoje, esta casa é o Museu Anne Frank, um dos atrativos mais visitados na Holanda e é deste local que a narrativa do filme se desenvolve.
Para saber como chegar, horário, valores para visitar Casa Museu Anne Frank, clique aqui.
Ela e sua família foram levados ao campo de trânsito de Westerbork, na Holanda e ali ficaram até serem transportados para Auschwitz. Mas se você quer saber como chegar, horário, valores para visitar o Memorial Westerbok, clique aqui.
Polônia
Foi na Polônia que os alemães construíram mais campos de extermínio, por causa de uma grande população judia que vivia naquele país. No entanto, durante as narrativas do filme observamos outros tipos de campos de concentração. Assim, antes de ir à um campo de trabalho escravo ou de extermínio, muitos prisioneiros passavam por campos de trânsito como Mechelen (Bélgica) ou Drancy (França).
A família Frank foi levada ao campo de Westerbork e depois ao campo de Auschwitz – Birkenau de onde Otto Frank saiu vivo. Mas se você quer saber como visitar Auschwitz – Birkenau, clique aqui e aqui.
Alemanha
Após alguns meses em Auschwitz, Anne Frank e a irmã foram levadas ao campo de concentração de Bergen Belsen que me fez lembrar a visita ao campo de concentração de Sachsenhausen, próximo a Berlim. Por fim, Anne morreu de causa desconhecida, talvez de febre tifóide que era muito comum nos campos naquela época.
Se você quer preparar sua visita ao campo de Bergen Belsen, clique aqui. Mas para saber como chegar, valores, horários e as histórias dos prisioneiros que passaram por lá, você clica aqui.
República Tcheca
Outro instrumento de tortura criado pelos nazistas foram os guetos judaicos. Como exemplo, o filme cita a fortaleza de Terezín onde milhares de judeus morreram, principalmente crianças. Embora a fortaleza foi visitada pela Cruz Vermelha em 1944, o momento foi forjado e as péssimas condições no campo foram mascaradas.
Se você deseja visitar o Memorial Terezín, clique aqui.
E como viveram os judeus na República Tcheca naquela época tenebrosa? Encontramos a resposta na Sinagoga Pinkas localizada no Museu Judaico de Praga e que tive a oportunidade de conhecer. Clique aqui para ler o post sobre o passeio.
Se você deseja visitar o Museu Judaico de Praga, clique aqui.
França
Os judeus que moravam na França ocupada também foram perseguidos e levados ao campo de trânsito em Drancy e posteriormente para campos de trabalhos escravos e/ou extermínio. Consequentemente, entre março de 1942 e agosto de 1944, aproximadamente 63.000 dos 76.000 judeus deportados da França passaram por Drancy.
No entanto, as atrocidades da ocupação nazista na França, foram documentadas e resultou na criação do Memorial Shoah em Paris. Assim, as gerações futuras tem a oportunidade de refletir sobre intolerância e perseguição aos inocentes.
Se você deseja visitar o Memorial Shoah, clique aqui.
E pra finalizar, deixo como sugestão o roteiro inspirador neste mapa interativo (clique nos países):
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DDR Museum em Berlim – a vida do lado soviético durante a Segunda Guerra Mundial
Vincent van Gogh – o grande artista do pós impressionismo
Passeio por Montmartre em Paris