Nossa expedição começou em Camamu, donde zarpamos para Taipu de Fora na Península de Maraú e daí seguimos para Canavieiras passando por algumas praias de Itacaré. Assim, chegamos em Canavieiras a noite, porém a estrada é tranquila e a cidade estava bem movimentada. Ficamos na Pousada Flor da Cacau, administrada pela Tatiana Tedesco. Um local muito agradável e que nos ofereceu um excelente custo benefício. Depois eu conto mais sobre a hospedagem…
Prefeitura de Canavieiras |
Prédio da Prefeitura |
Matriz de São Boaventura |
Matriz de São Boaventura em 1933…quando tudo era areia. |
Padaria Brasília, a mais antiga da cidade e que delimitava o antigo município |
Atente para os detalhes |
Isso é Canavieiras meu irmão! |
Conservadíssimo |
Que charme e quanta leitura podemos fazer desta imagem… |
Acredito que 90% da população faça uso da bicicleta. A topografia da cidade também ajuda … |
antiga Santa Casa de Misericórdia, hoje Instituto Panzini |
a bicicleta serve pra tudo… |
Passarela do Robalo |
Praia da Costa |
Praia da Costa |
Caminhamos um pouco na areia e o vento era forte, daí seguimos para o centro para almoçarmos e encontramos um restaurante simples (como sempre, rsrs), mas com uma comida saborosíssima. No comando da cozinha avistamos uma negra, bem forte, jogando duro.
Restaurante Avenida |
Percebemos outros turistas por ali também almoçando e alguns já fregueses. De pança cheia, seguimos para Arraial d’Ajuda.
– praias como de Atalaia, da Costa, de Patipe e outras;
– passeio de catamarã pelo Rio Pardo e de voadeira até Belmonte;
século XVIII formando a Vila de São Jorge dos Ilhéus (atualmente cidade de Ilhéus). Devido aos conflitos com indígenas um grupo de aventureiros se deslocam para o sul da vila e formam o povoado de Una, depois o de Comandatuba e o de Puxim (hoje, Canavieiras). De povoado, Puxim foi elevada em 1718 à freguesia e mais pessoas foram se deslocando à esta freguesia e se estabelecendo na frente da barra do Rio Pardo, chamada de Embucagrande.
denominação de Canavieiras, em razão da atividade canavieira nela presente (lavoura
baseada na plantação da cana-de-açúcar), ou em razão da junção do nome da atividade
“canavieira” mais o sobrenome de uma importante família que possuía destacados
canaviais na povoação, “os Vieiras”. Contudo, esta última versão é questionada por Costa
(1963), sendo que o mesmo aceita como mais provável a primeira versão.
ano de 1746, na fazenda Cubículo, às margens do rio Pardo, propriedade do senhor
Antônio Dias Ribeiro. Esta fazenda ficava próxima ao povoado de Canavieiras, e as
sementes foram enviadas do Pará pelo botânico franco-suíço Louis Frederic Warneaux
(CEPLAC, 1982). Contudo, inicialmente essa atividade não se desenvolveu.
A cacauicultura se desenvolveu muito mais em Ilhéus do que em Canavieiras. O município teve como atividade econômica relevante a extração da piaçaba, porém a cacauicultura se desenvolve a partir de 1860 com a introdução de um tipo de cacau mais resistente. Em Canavieiras, as plantações se concentravam a beira do rio Pardo e Salsa.
para alterar os costumes e os valores da Comarca e do município de Canavieiras, sendo
que esse desbravamento do interior da floresta possibilitou que na região se formasse uma
espécie de aristocracia rural importante para o desenvolvimento regional. Desse
desbravador, posteriormente vai aparecer a figura do coronel do cacau ou da mineração,
influente nas povoações que surgiram representando poder político e socioeconômico da
região.
econômico do município de Canavieiras, enquanto a Imperial Vila de Canavieiras
passava dificuldades socioeconômicas, em 1882 é descoberta na região do Salobro –
interior do município – uma mina de diamantes. Esses diamantes começam a ser
extraídos e comercializados, dando início à atividade mineradora a partir de 1883,
perdurando em escala ascendente por cerca de uma década, quando então passa a
declinar (REIS, 2006).
exportação em 1903 superando o café que, até o momento, era o seu principal produto
de exportação. Já no ano de 1905 o cacau dava uma parcela de contribuição de
aproximadamente 19% de sua renda tributária ao estado (CEPLAC, 1982).
entre 1931 e 1934, com o escoamento da produção, após a implantação da linha
ferroviária que interligava centros produtores como Ilhéus, Itabuna, Uruçuca e Itajuípe
e a construção das rodovias entre Itabuna e Buerarema, em 1930, e entre Itapebi e o
porto fluvial do Jequitinhonha, em 1941.
recentemente, a incidência da vassoura-de-bruxa nos cacauais exerceram um profundo
impacto negativo sobre o agronegócio cacau e a sociedade regional.
registrado foi em 1992.
Cais do Porto de Canavieiras |
Antigo posto da Panair, pioneira na aviação comercial do Brasil. Haviam vôos que saiam do Rio de Janeiro com destino a Recife e uma das paradas era em Canavieiras |
Inauguração do primeiro açougue de Canavieiras |
Navio produzido na Alemanha |
Hidroavião no porto de Canavieiras |
Hidroavião em Canavieiras |
Vista aérea da Praça da Cesta |
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2 comentários em “Bahia: Canavieiras hoje e ontem”
Emoção em ver publicadas fotos que meu bisavô Theopillo Mourrauhy fotografou!
Olá Marcelle!
Que honra sua visita aqui no blog.
Como não divulgar um registro histórico desta bela cidade.
Enfrentamos vários desafios e dificuldades, mas a história não pode ser deixada de lado e a fotografia tem um papel importantíssimo nisto.
Abração!