Se você já conhece e pratica o turismo de experiência, maravilha! Mas se você não tem ideia do que se trata, este post vai deixar você curioso e em outro momento a gente conversa melhor sobre o tema. Assim, neste texto pensaremos sobre o turismo de experiência em Itacaré e o modo como viajamos.
Agendamos este passeio com a agência Itacaré Horizontes e no horário marcado, o guia Nerobóia passou em nossa hospedagem (Flat Conchas do Mar) e nos acompanhou até o cais da praia Coroinha onde nos encontramos com a Débora. Uma bióloga, curitibana que nasceu no lugar errado (rsrs), mas deu tempo dela se encontrar e vir pra Itacaré e abrir esta agência de viagem focada no turismo de imersão.
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Turismo de experiência em Itacaré: Cachoeira do Cleandro
Partimos no barco de Nerobóia, subindo o Rio de Contas em direção a Cachoeira do Cleandro. Rio de Contas nasce na Chapada Diamantina, na Serra do Tromba na cidade de Piatã e deságua em Itacaré. Mas antes, Nerobóia dá uma aula sobre ecologia, biologia e vida. Ele explica a diferença entre o mangue branco e vermelho, como identificar cada um deles e como animais e plantas convivem em harmonia neste ecossistema. Assim, quem bagunça tudo é o ser humano que ainda tem a ousadia de chamar algo ruim pejorativamente de mangue.
Além de sábio Nero é humilde. Diz que aprendeu tudo isso com os estudantes de biologia que ele guiou certa feita. Nero é a elegância na fala e na postura. Isto fica mais evidente quando entramos neste santuário ambiental com muito cuidado e silêncio, bem pertinho da Cachoeira do Cleandro. Olhando pra cima, vemos troncos que abrigam orquídeas e tornam o momento mágico. No entanto, somos coadjuvantes pois os protagonistas são os crustáceos: guaiamum, caranguejo, aratus e siris. Qual a diferença entre eles? Ahhh… quando você fizer o passeio com a Itacaré Horizontes o guia Nerobóia te explica.
Descemos do barco. Em seguida, pagamos a entrada e começamos a “subir” a Cachoeira do Cleandro. A primeira parada já é uma diversão, pois nos seguramos numa corda e recebemos com muita alegria a força da água que se torna uma bela massagem. Depois, nos ajeitamos e continuamos a subir. Porém, faça silêncio e escute a natureza. Uma terapia! No último nível, há um local para banho e ali passamos um bom tempo. Apenas nós cinco e ninguém mais. Mencionaram a existência de pitu (camarão da água doce) por ali. Há quanto tempo não vejo um. Mas não foi desta vez. Fica pra outra ocasião.
Descemos a Cachoeira aproveitando os locais de banho e admirando o verde a nossa volta. Pra completar, a música de fundo era o som dos pássaros. Portanto, uma sensação maravilhosa de paz e sossego.
Sabores do Quilombo
O tempo avançava e já era mais de meio dia. Mas o que isso significa? Débora já havia combinado com Mestre Comprido nossa aula gastronômica. Ou seja, vamos fazer uma moqueca. “Mas vocês são baianos e vão fazer moqueca? Fala sério!” Calma benção … Lembra do início deste post em que te convidei para uma reflexão sobre turismo de experiência? Então, viajar deve ser um momento de troca. Ainda que você pense que sabe tudo e manja dos paranauês, temos muito que aprender.
O local da aula gastronômica é o Centro Cultural da Comunidade Quilombola Porto de Trás e a cozinha foi equipada pelo Instituto Capim Santo em parceria com a Electrolux. Além disso, a Comunidade é parte da formação histórica de Itacaré por abrigar os descentes de negros que aqui se refugiaram.
Mestre Comprido começa dar as ordens (e muitas risadas). Corta o tempero. Põe pra rechear. Coloca o peixe. Deixa cozinhar e pegar sabor. E vamos pro pirão. Mas não deixa embolar, pelo amor de Deus, rsrs. Para complementar, temos farofa e arroz. Tudo pronto e maravilhoso, embalado por muitas risadas, resenhas e um delicioso mel de cacau que não sobrou nem uma garrafa pra contar história. Daí, cada um se serve e vamos pra mesa. Aliás, vamos pro banco e com uma vista inesquecível pro Rio de Contas. Assim, comemos, repetimos, comemos, conversamos, demos muita risada, interagimos com a comunidade. Por fim, vamos embora com vontade de voltar em breve.
Turismo de experiência
Este passeio foi elaborado sob medida para nós, por isso o objetivo do post é despertar em você a ideia de que para melhorar sua experiência de viagem é fundamental buscar a personalização do serviço. Não faça o que fulano fez porque está na moda. Faça sua viagem de acordo com seus objetivos e princípios. Outro ponto é viajar com calma e buscar conhecer as comunidades locais e tradicionais. Assim, você experimentará a troca de saberes e talvez muitos pré-conceitos serão minimizados.
Quer fazer um passeio parecido com este? Então, fale com a Débora da Itacaré Horizontes (73) 99846-4404
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